Hum... É complicado começar um texto com uma interjeição, mas é o que resume as minhas sensações em relação à edição 2008 do Festival de Verão do Recife. Fiquei pensativa.
A estrutura é péssima. Se a intenção era, como eu acredito, espelhar-se no festival de Salvador, todo o esforço da Globo Nordeste foi em vão. Uma estrutura pensada no rendimento para tv não tem como ficar confortável ou pelo menos agradável. Fico lembrando das gravações do Show da Virada ou do Estação Globo. Tenho amigos que participaram das duas e narraram seu tormento. Bem, parei por aqui. Caso siga em frente chegarão comentários do tipo “mas que ataque gratuito à Globo” e minha intenção não é esta.
O show do Asa foi o que sempre acontece quando se tem um espaço de tempo de mais ou menos 1h30mim para um show. As novas músicas de trabalho, os velhos sucesso de repercussão na mídia, uma homenagem ao Chiclete com Banana e uma participação do vocalista da banda Saia Elétrica.
Não é o que eu espero do Asa de Águia, mas deu para matar a saudade. Claro que sempre ficarei esperando uma Me dê ou Escócia. No entanto, não posso ser tão exigente com um show voltado para um público que agora é que começou a conhecer o trabalho de 20 anos do Asa. Fiquei contente com Corpo Moreno e achei divertido Durval cantando Beber, cair e levantar.
Existem shows e shows do Asa. Quem conhece e acompanha já sabe o que um show desse tipo tem para oferecer. No geral foi legal.
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